10 Consequências decorrentes da SUPERPROTEÇÃO familiar
A relação mãe-bebê se inicia desde a concepção e os cuidados com o bebê já começam na vida intra-uterina.
Quando o bebê nasce, o cuidar é instintivo. Não há um manual de instruções para este cuidar, ele vem da própria mãe, ou seja, é natural em mães e pais sadios.
Ao longo do crescimento da criança os pais vão percebendo em que situações não são mais necessários e vão permitindo (aos poucos) que a criança empreenda ações e resolva tarefas que já consegue devido ao avanço do seu desenvolvimento emocional, cognitivo e físico.
Este perceber-se "desnecessários" promove na relação familiar uma maior independência, despertando na criança um senso de segurança, autonomia e protagonismo em sua vida.
O que é Superproteção?
É uma proteção em excesso que vai além do que é realmente necessário.
Pais superprotetores estão sempre em alerta, "salvando" o (s) filho (s) das possíveis frustrações e perigos.
Apesar da intenção do coração ser boa, afinal é importante que os pais protejam seus filhos. É importante vigilância para que esta proteção não se exceda.
Não é para os pais se culparem por superprotegerem.
No fundo, eles perderam o controle de uma atitude que é correta.
Pais estão sempre aprendendo e se aprimorando através da experiência com cada filho, não há "receita de bolo".
Quais são as principais consequências da Superproteção na vida adulta?
- Autoboicote em relacionamentos, empregos e oportunidades em que essa pessoa possa se realizar;
- Dificuldade em amadurecer e assumir responsabilidades;
- Insegurança nas áreas profissional, acadêmica, financeira, social e amorosa;
- Insegurança ao decidir o que quer para si;
- Autoestima e amor-próprio debilitados;
- Dependência emocional;
- Sensação de incapacidade;
- Autonomia debilitada;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Fobias.
Em grande parte das vezes, os pais falham tentando acertar. E isto é natural!
Geralmente, filhos superprotegidos tiveram algum começo de vida difícil tendo passado por alguma doença ou risco de vida quando criança.
Além disso, podemos pensar em insegurança dos próprios pais ao refletirem se são realmente bons pais. Podemos pensar ainda em pais com certa dependência emocional que acabam criando filhos mais dependentes.
De qualquer maneira, é importante que na vida adulta a pessoa se desprenda desta superproteção aos poucos e no seu tempo.
Este desprendimento pode vir acompanhado de sofrimento e dor. Mas, ainda assim trará muitos benefícios.
Se você é um adulto que foi superprotegido, vá conquistando sua confiança e segurança no seu tempo e de passo em passo.
Se for difícil trilhar este caminho sozinho (a) busque ajuda profissional.
Esta ajuda psicológica te ajudará a conquistar mais confiança e autonomia através do autoconhecimento (pilar para a conquista da autoestima e amor por si mesmo).
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